Clay recebe uma caixa de sapato com 7 fitas cassete de áudio,
daquelas antigas que a gente escutava no walkman, a encomenda chegou pelo
correio, porém não tem remetente. Ele usa um velho aparelho de som para ouvir a
primeira, e se surpreende com a voz que vem dela.
Era Hannah Baker, a menina que tinha cometido suicídio pouco
tempo atrás.
Ele achou tudo isso muito estranho, mas resolveu ouvir já
que ele gostava da jovem. As 7 fitas eram enumeradas de ambos os lados: Número
1 e 2 na primeira fita e assim por diante, até a sétima que continha apenas o
número 13.
Cada número desse era destinado a uma pessoa, onde Hannah
explicava como as ações de tal tinham influenciado a escolha que ela fez. Ou
seja, cada nome ali pertencia a um culpado.
Quem recebia as fitas tinha que ouvi-las
e enviar para a pessoa da fita seguinte, sendo que quanto mais próximo do 13,
pior tinha sido a contribuição para o caos que Hannah não conseguiu suportar.
Clay não podia imaginar o que tivesse feito de mal à Hannah
e teve que ouvir fita após fita até descobrir e passar adiante.
Comecei a ler o livro sem grandes expectativas, tinha ouvido
falar algumas vezes e resolvi conferir. A minhas já pequenas expectativas não
foram ultrapassadas. O livro é bem escrito e te faz querer ler o próximo
capítulo logo, afim de saber o que aconteceu no passado de Hannah, mas é só
isso.
Cada capítulo remete a um lado de fita, com a narração de
Hannah alternando com as ações do jovem Clay. A questão toda é interessante,
quando entendemos que o que quiser que façamos com as pessoas a nossa volta
pode impactá-las de formas que não imaginaríamos.
E uma das lições que posso dizer que foi bem colocada, é que
não devemos ter medo de nada, e nunca deixar para depois, pois já pode ser
tarde demais.
O livro ganha 3 canecas!
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