quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Resenha: Ilse, a bruxa - A Viagem


Ilse, a bruxa, primeiro livro da série “A Viagem”, trata-se de um livro de fantasia, onde o autor Terry Brooks, cria um universo totalmente novo, com suas própria guerras e criaturas místicas.

O começo do livro é um tanto enrolado e sem um personagem principal, por isso falarei brevemente sobre os acontecimentos, até que Walker aparece. Ele é, aparentemente, o último druida que existe, e guarda grandes segredos e conhecimentos. Mas voltando ao início do livro, enquanto fazia sua patrulha na Divisa Azul, o cavaleiro alado Hunter Predd encontrou um corpo boiando na água. Para encurtar a história, Hunter descobre que o náufrago carregava um misterioso mapa e um bracelete da família real Elessedil. Ele deixa o homem em uma casa de cura na cidade mais próxima e parte para Arbolon em busca de falar com o rei.

Ao chegar lá, o cavaleiro alado mostra os objetos par ao rei, que por sua vez reconhece o bracelete como sendo do seu irmão desaparecido, mas não entende o misterioso mapa. O rei, então, envia Hunter em uma viagem até Paranor, local da fortaleza de Walker, um druida, o único que o rei sabia poder decifrar os escritos do mapa.
Walker desvenda os mistérios do mapa e descobre que ele mostra o local de uma poderosa magia. Juntamente de Hunter Predd, ele parte para Arbolon, e lá conta ao rei o que descobriu e pede que ele financie uma busca para além da Divisa Azul. Além de ter que arranjar uma nave, tripulação e suprimentos, o druida ainda tinha mais um problema com que lidar, Ilse também buscava a magia. A bruxa, Ilse, e o druida eram inimigos de longa data e sabiam que dessa vez seu encontro seria o último.

O livro tem uma narrativa alternada, há momentos em que o autor passa rapidamente pelo que acontece, deixando a história mais fluida, e momentos em que demora para dar uma simples explicação, ficando uma coisa maçante. A trama é bem bolada, os vários personagens, que no começo parecem não ter nada a ver com a história, futuramente se encaixam perfeitamente. Mas, apesar disso, fiquei entediado chegando perto do meio do livro. A verdadeira aventura demorou muito para realmente chegar. Tudo bem que esse é um livro de introdução para os outros dois que vem depois, mas confesso que não estou muito animado para lê-los. Quem sabe algum dia eu arrisque continuar a série.
3 Canecas.

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