Resenha: O Aprendiz de Assassino, de Robin Hobb

Saga do Assassino – Livro 1

O Jovem Fitz é o filho bastardo de Cavalaria, Príncipe Herdeiro dos Seis Ducados. Aos seis anos, seu avô, um lavrador, mesmo contra a vontade da jovem mãe do menino, o deixou por responsabilidade do pai, dizendo que já o havia alimentado e vestido por tempo demais e que ele era agora responsabilidade daquele que o gerou.

O menino foi parar aos cuidados de Bronco, homem leal a Cavalaria, que cuidava do estábulo e de seus animais. Cavalaria renunciou ao posto de Príncipe Herdeiro e isolou-se com sua esposa, Dama Paciência, que era infértil, em uma terra tranquila e sem responsabilidades políticas.

Assim Fitz sendo tratado como bastardo por quase todos que viviam na Torre do Cervo, viveu solitário. Seu único amigo era o cão Narigudo, por quem rapidamente criou vínculos tão fortes quanto estranhos. Ele tinha o que era chamado de Manha, uma coisa mal vista pelos nobres, mas que dava a ele a capacidade de se conectar à mente dos animais, vê o que eles viam e sentir o que sentiam. Bronco ao perceber isso, rapidamente tratou de separá-lo de Narigudo e proibi-lo de se conectar novamente a qualquer animal.

Em dado momento, Fitz despertou o interesse do Rei Sagaz, pai de Cavalaria e dos Príncipes Veracidade e Majestoso. Após esse momento o garoto começou a receber educação que normalmente era dada aos bem-nascidos. Tentando se adaptar a essa nova vida dentro da torre é submetido a um treinamento muito diferente do casual.

Ele estava sendo ensinado a ser um assassino. Um Assassino Real. Seu mestre nesse ofício era Breu, homem que jamais havia visto na Torre antes e de quem nunca tinha ouvido falar.

No meio disso tudo, o Reino começa a sofrer ataques de salteadores, que em seus temíveis Navios Vermelhos espalhavam morte, loucura e medo por todo os Seis Ducados, fazendo com que eles percam a confiança no rei e o sentimento de união que é a sua força.

Fitz recebe sua missão. Após muitas intrigas, mentiras, armadilhas e descobertas, encara reais dificuldades. Muitos o acham um perigo para o Reino, enquanto ele tenta se manter leal ao Rei e sendo uma chave de Salvação para o Reino.

Conheci o livro através de um grupo no Facebook e já se tornou um de meus favoritos. O livro é muito bem detalhado e completo em suas descrições, trata de modo aprofundado os seus personagens, fazendo com que eles se tornem mais reais e não tão superficiais como encaramos por aí. Cada começo de capítulo é tratado de uma forma especial que quem vai ler perceberá. Já estou ansiosa pelo segundo livro, O Assassino do Rei.

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