terça-feira, 20 de outubro de 2015

Resenha: O Fim da Eternidade, de Isaac Asimov


Publicado no Brasil pela Editora Aleph, O Fim da Eternidade é um dos excelentes livros do pai da ficção científica, Isaac Asimov. Asimov, conhecido pela série Fundação nos proporciona uma aventura sobre viagem no tempo e suas consequências. Paradoxos, encontros e desencontros, relações de causa e efeito e muitas reviravoltas.
  
Sobre a história:
Harlan é um Eterno, membro de uma organização que observa e controla os acontecimentos no tempo, alterando a História.
Se tornou Aprendiz aos 15 fisioanos e desde então viveu por sua tarefa. Agora, é um Técnico, cuja função é estudar e aplicar Mínimas Mudanças Necessárias na linha do tempo de forma a fazer o que não foi ser, criando possibilidades e destruindo outras.

Sua função exige objetividade, distanciamento emocional e até mesmo certa frieza. Características que qualquer Eterno absorve como parte essencial de seu treinamento.

A função de Técnico é a que põe a mão na massa e é, portanto, muito mal vista pelas pessoas. Incluindo aquelas que participaram indiretamente e sabem que é necessário.

Ao modificar eventos, ações não foram feitas, invenções não foram criadas, personalidades não foram moldadas. Ele carrega esse fardo a cada trabalho que precisa fazer, com o destino milhões de vidas em suas mãos.

Qualquer membro da Eternidade sabe que as menores mudanças podem causar grandes catástrofes no curso da História, se não devidamente estudadas, analisadas. Por isso, a organização leva tudo com muito rigor.


Harlan, um Técnico excepcional, compreendia isso muito bem. Até conhecer uma mulher: Noys Lambent. Por quem desafia a própria eternidade.

O livro se tornou um dos meu favoritos e ganhou a classificação mais do que merecida de 5 canecas. Recomendo!!!

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