O segundo volume de O Espadachim de Carvão volta a uma
antiga lenda da história de Kurgala. Puzur e as três espadas de osso de anbärr,
Lukur, Igi e Sumi. Juntas as espadas com suas relíquias formam um ponte que possibilita
viagens por toda Kurgala de forma misteriosa.
“Ninguém viaja mais rápido que
Puzur.”
No presente, Adapak, após os acontecimentos e as descobertas
no primeiro volume O Espadachim de Carvão, tenta se adaptar a vida em Kurgala
se refugiando no navio de Sirara.
Ainda não recuperado de todo o “trauma” por assim dizer, o
rapaz acaba encontrando um noitário e através dele conhece mais sobre o famoso
ladrão Puzur, antigo dono das espadas que estão agora em seu poder.
“Monstros são medos ainda sem
nome”
Puzur nos foi apresentado no primeiro volume como um ladrão
que enganou as filhas de um feiticeiro e se apoderou de três relíquias
poderosas para o uso próprio.
Mas suas ações e a sua utilização de tais artefatos deixam
muitas dúvidas, afinal o que ele quer? O que ele procura? Essa é a grande
pergunta que só quem ler As Pontes de Puzur saberá responder.
Alternando entre as aventuras de Puzur e sua companheira de
viagem Laudiara e a atual situação de Adapak, Solano revela mais sobre o
passado de Kurgala. O livro não possui o mesmo ritmo que o anterior, talvez por
ser mais explicativo e não uma continuação da aventura em si, no entanto a
leitura é fluida e prazerosa. Após pegar o livro, é difícil parar. A escrita do
autor é, como já citei anteriormente (vide Twitter), primorosa e imersiva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário