segunda-feira, 30 de junho de 2014

Resenha: A Culpa é das Estrelas, de John Green

Hazel Grace Lancaster tem câncer e seus pulmões são de araque (como ela mesma diz). Ela é alvo de pena das pessoas, o que não gosta. A jovem de 16 anos se isolou em casa depois de um tempo, e sua mãe acha que ela está depressiva. Leva ela até um médico que diz que é efeito colateral do câncer, mas na verdade é efeito colateral de se estar morrendo.


O médico receita alguns remédios e indica um grupo de apoio para ela participar. Hazel não gosta da ideia, mas vai para agradar seus pais. Em umas das reuniões ela conhece Augustus Waters, um jovem que teve câncer e teve que amputar uma das pernas, ele se mostra bem carismático e chama Hazel para assistir a um filme na casa dele.
Daí em diante os dois se aproximam ainda mais, Hazel é fanática por um livro: Aflição Imperial de Peter Van Houten e indica o livro a Augustus que empresta a ela o Preço do Alvorecer, um livro proveniente do seu jogo preferido.
Aí começam as aventuras já que o Aflição Imperial tem um fim incógnito já que termina no meio de uma frase, ambos buscam por respostas e Augustus consegue contato com Van Houten por meio de sua assistente.

Observações sobre o livro:

O livro é escrito de forma inteligentíssima, as descrições dos lugares e pessoas são bem colocadas, não são exageradas nem deixam a desejar.  O livro é cheio de questões existencialistas e críticas às formas de agir do ser humano, os personagens são muito inteligentes e reflexivos e nos mostram como os doentes se sentem diante da reação das pessoas na presença deles.
O livro pode te deixar triste, alegre, com raiva e decepcionado em certos momentos, mas vale a pena ler. Green nos mostrou a intelectualidade que pode ser inserida num livro. Eu recomendo. O livro mistura amor, melancolia, filosofia e diversão.

Algumas frases:
“Alguns infinitos são maiores que outros”
“Me apaixonei do mesmo jeito que alguém cai no sono. Gradativamente e de repente, de uma hora para outra.”
“Às vezes as pessoas não têm noção das promessas que estão fazendo no momento em que as fazem.”


O livro leva a classificação de 4 canecas


Livro X Filme




Eu, infelizmente, vi o filme antes de ler o livro, geralmente eu prefiro o contrário. Porém, a adaptação foi até que bem fiel, alguns momentos foram engolidos, situações no livro aconteceram em momentos diferentes no filme, mas eu entendo o porquê disso. Principalmente perto do final, uma boa parte do enredo foi compactada, mas não de uma forma que prejudicasse a história.
Muitas frases e trechos foram transcritos literalmente para o filme, isso é algo que eu não vejo com muita frequência, mas me agradou muito.

 Eu recomendo ambos.

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