sexta-feira, 4 de julho de 2014

Resenha: A volta ao mundo em 80 dias, de Júlio Verne

O livro é um dos clássicos do escritor francês e como já ouvi muito falar dele tive que dar uma conferida.

Fíleas Fogg um homem misterioso, calmo e impassível. Sua vida era regrada, com horários fixos seguidos à risca todos os dias. Ninguém sabia nada sobre ele. Só era visto em seu trajeto ao Clube Reformador, onde jogava uíste (um jogo de cartas) com outros cavaleiros.

Vivia em Londres, sem mulher ou filhos, era um homem rico, mas ninguém sabia de onde surgiu a sua fortuna. Acabara de contratar um novo empregado, já que o antigo havia falhado com ele. João, mais conhecido como faz tudo, estava agora em busca de um patrão mais tranquilo. Fíleas, apesar de sua insensibilidade com o que ocorria a sua volta era um homem sossegado e isso agradava o Faz-Tudo.
Durante uma partida de uíste com seus camaradas habituais surgiu o assunto do assalto ao banco de Londres e as possibilidades da fuga do ladrão. Entre as posições que achavam que o ladrão poderia sair ileso pelas facilidades de fuga. Fogg afirmou com veemência que o fugitivo poderia facilmente desaparecer, enquanto outros negavam apesar das inovações nos transportes.
No meio desse diálogo surge a ideia da volta ao mundo, que Fíleas defendeu ser possível em apenas 80 dias (na época viajar era algo bem complicado, ano 1872). Seus companheiros de jogo acharam aquilo um absurdo ainda mais com os imprevistos que poderiam atrapalhar. Fogg impassível, como sempre, garantiu que isso já estava incluído nas suas contas e assim surgiu uma aposta.

Nessa viagem muito bem organizada, com itinerários minimamente especificados acontecem muitas coisas que estavam fora dos planos. Ainda por cima, um policial encarregado de investigar o assalto ao banco acredita que o Fíleas Fogg é o culpado e que essa aposta era apenas um modo de fugir disfarçadamente.
Nessa viagem ao mundo, vemos culturas diferentes, rituais diferentes e até absurdos. Vemos as encrencas em que Faz-Tudo se mete e como Fogg reage a tudo de uma forma bem impessoal (não demonstra emoção alguma).
O livro é pequeno, mas rico em detalhes geográficos, entre outros. A linguagem não é fácil nem difícil, tem muitas palavras não comumente usadas, porém acrescentam em nosso vocabulário.
 Obs.: Eu li a versão traduzida e adaptada de Paulo Mendes Campos.

No contexto geral eu indicaria 3 canecas ao livro!

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