quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Sobre Livros: Caçadores de Bruxas, do Raphael Draccon

         
Antes de começar, eu quero avisar que esse post não é uma resenha. É apenas a minha opinião sobre o livro Caçadores de Bruxas, então pode haver alguns pequenos spoilers!
          Bom, depois de ter me decepcionado com Stânix, eu fiquei meio receoso em relação aos livros de fantasia nacionais. Afinal, a grande maioria das estantes por ai têm muito mais livros internacionais do que nacionais, e não deve ser à toa. Certo? Pouco tempo depois, eu já estava muito desanimado com leitura em geral. E então eu vi o livro que me trouxe a alegria de volta. (Caçadores de bruxas? você me pergunta. Não!) O Espadachim de Carvão (resenha em breve). Eu o vi ali na estante, só me esperando para lê-lo. Eu já tinha comprado mesmo, por que não ler? E então... Finalmente um livro nacional que vale a pena!!! Eu fiquei super empolgado com o livro e o só via gente falando bem do autor. Mais ainda não estava pronto para me arriscar de novo.
          Alguns dias depois, estava eu ouvindo o Nerdcast 379 sobre literatura fantástica brasileira, e quais eram os convidados da vez? Eduardo Spohr (escritor da grande trilogia Filhos do Éden), André Vianco (um dos primeiros escritores fantásticos brasileiros), Affonso Solano (autor de Espadachim de Carvão), e dois outros que eu pouco conhecia: Raphael Draccon e Leonel Caldela. Eu já tinha comprado a trilogia Dragões de Éter, do Draccon, em uma promoção do Submarino, mas ainda não tinha pesquisado muito sobre (x.x). E depois de ouvir o tal Nerdcast decidi finalmente ler a trilogia.
          E então, Vinícius, o que achou do livro? Uma merda. Desculpe a palavra, mas é isso. A ideia é boa, apesar de velha. O autor da uma continuação para aqueles contos de fadas que todos nós ouvimos quando crianças. Ai você pensa: Aah, então você só não gostou por ser uma coisa que todos já fizeram? Não. Além de já ter sido feito em vários livros, e vários filmes inclusive, o autor trata o leitor como um criança de quatro anos, como se não soubéssemos chegar a uma conclusão sozinhos. Este exemplo que vou dar não aconteceu de verdade, mas vai servir para ilustrar... "Maria caminhava até sua casa e um garoto de rua a parou e pediu algo para comer. Maria entrou em sua casa e foi até a cozinha. Ela pegou um pedaço de pão. Você pode achar que a Maria estava com fome, mas não. Ela vai dar o pão para o menino. E, então, Maria saiu de casa..." Sem falar no abuso de "e" (E um garoto... E pediu algo... E foi até...).
          Então você abandonou o livro? você pergunta. Não, eu lutei e consegui chegar até o final... e pulei da página 100 para a 300 e depois para o último capítulo. E ainda sim sei o que aconteceu com os personagens! Incrível, né? Posso até ler o segundo livro :D... o que vou ter que fazer, já que comprei a trilogia toda ;-; Até pensei em arrancar as folhas e por as capas em uma moldura, porque é a única parte que serve para algo...

          E é só isso pessoal. Espero que esse post sirva como um guia para quem estiver com dúvida. Deixem seus comentários sobre a trilogia ali em baixo, e me indiquem os livros de fantasia nacionais (ou não) que vocês mais gostam. Até a próxima e boa leitura!

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