A Redoma é um livro de ficção, primeiro romance do autor
brasileiro Felipe Benichio.
Em uma época pós apocalíptica, a espécie humana sobrevive em
naves espaciais, numa busca por um novo planeta em que habitar. Gerações
começam e terminam até que encontrem o planeta Vetter, que possui condições
semelhantes às da Terra.
Vetter é iluminada pelo sol Nhavar, porém não existem dias
ou noites, uma de suas peculiaridades é que um lado do planeta fique sempre
iluminado enquanto o outro permanece na escuridão.
A preocupação dos seres humanos é confirmada ao perceberem
que existe uma espécie inteligente que habita a porção iluminada. Inteligência
essa, confirmada pela existência da redoma que funciona como uma lupa, afim de aumentar
a incidência solar sobre o território.
Os chamados vetterianos, vivem da luz. Sua espécie apresenta
diversas singularidades. No decorrer do livro, características desse povo são
melhor explicadas. Um desses vetterianos é o 7814, que é excluído por
demonstrar um pensamento diferente dos demais. E ele é um dos principais
personagens da história.
A grande questão era o que fazer com os nativos. Conviver?
Confiná-los ao lado escuro? Exterminar? E nesse ponto já começam haver as dissidências
no povo que pela necessidade vivia unido.
E essas desavenças crescem durante o processo de colonização,
a ponto de colocar em risco a paz que permanecia durante tantos anos.
Eu gostei bastante da história,
o que me não me agradou tanto foi a narrativa, que achei muito prolixa. O autor
escreve de um jeito muito formal, o que não é o comum em ficção. As notas de
rodapé também são bem ruins, já que interferem no fluxo da leitura. Mas, no decorrer
do livro, não sei se porque eu me acostumei ou se a narrativa realmente
melhorou, isso não incomodou tanto. Balanceando os diversos fatores qualifiquei
com 3 canecas.
Confira o a resenha em vídeo!
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