quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Resenha: Assassin's Creed: Submundo, de Oliver Bowden

O mais novo livro da série se passa em Londres no auge da Revolução Industrial.

Fábricas, locomotivas, invenções permeiam esse novo cenário. Assim como pobreza, opressão, injustiça e uma verdadeira guerra entre Assassinos e Templários.

O embate ideológico entre as duas Ordens foi mais uma vez vastamente explorado por Bowden, e mais uma vez surge a briga pelos Pedaços do Éden, artefatos segundo se acredita pertenceram a um civilização anterior a humana e têm poderes inimagináveis.

Ethan Frye, Assassino deveras talentoso desconfia dos motivos de um membro da Ordem dos Templários comandar uma escavação para uma linha ferroviária subterrânea. Esclarecido quanto ao domínio dos Templários em Londres, planeja uma missão secreta com um Iniciado que apresenta características bastante distintas.

"...um pouco de medo é bom. O medo nos torna cautelosos. O medo nos mantém vivos."

Um jovem indiano, extremamente talentoso, mas com uma fraqueza que o afeta terrivelmente.
Conhecido como O Fantasma, o jovem enfrentará perigos jamais pensados e sua jornada será extremamente árdua. Ele é agora um espião.

"Por um segundo, eu pude ver o aterrorizante guerreiro Assassino das lendas. Vi a morte brilhando em seus olhos, sua intenção de matar tão forte e verdadeira quanto a arma que ele empunhava. Vi um homem que eu jamais poderia ser."

Anos mais tarde será conhecido como Henry Green, aquele mesmo Assassino que recebeu os gêmeos Jacob e Evie Frye em Londres, no jogo Assassin's Creed Syndicate.


Primeiro encontro entre os gêmeos e Henry
Filhos de Ethan, os gêmeos são citados ainda jovens e na terceira parte do livro, que corresponde aos acontecimentos do jogo, serão os responsáveis pela luta por libertar Londres do controle opressor exercido pelos Templários.

"Ela queria ver os artefatos com seus próprios olhos. Queria segurá-los e sentir a conexão com uma sociedade que precedeu a sua. Queria conhecer os incompreensíveis poderes que ajudaram a moldar a raça humana."

O relacionamento entre os irmãos, tão diferentes um do outro, é um ponto alto do livro, os torna carismáticos e interessantes. A vontade de dar continuidade aos planos de seu pai, nos faz apreciar ainda mais os jovens Assassinos.

Evie e Jacob Frye em Assassin's Creed Syndicate


A leitura mais dinâmica de toda série, com respeito ao cenário histórico, porém mais voltado ao embate entre as Ordens e a situação geral de Londres, principalmente o contraste entre a vida das altas com as mais baixas classes sociais.


Gêmeos Frye (Assassin's Creed Syndicate)

Outro fator interessante, é que o livro nos traz também acontecimentos anteriores ao jogo, o que complementa e explica muitas situações nele vivenciadas. No meu ponto de vista, é leitura obrigatória para quem quer obter o máximo de experiência no game.


Classificação máxima de cinco canecas!

Agora, peço-lhes licença, porque me deu uma baita vontade de jogar mais um pouquinho!

Caso queira saber mais sobre a série, dê uma olhada nesses links:

Lançamento Assassin's Creed Unity;
Resenha Assassin's Creed Unity;
Série Assassin's Creed, resumo e ordem.

[NOVO] Resenha em vídeo. 

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