O livro conta a
história de um homem que perdeu sua mulher para o câncer, como não tinham
filhos ele ficou muito solitário. Depois de um tempo do acontecido resolveu
mudar-se para a casa que eles tinham comprado, mas estava inacabada e esquecida
devido a doença.
A casa ficava em um
condomínio distante do antigo apartamento, o que fez com que ele achasse que o
faria esquecer a dor da sua perda. Sua família não era das mais unidas, mas
mesmo assim todos achavam ruim a ideia dele mudar para tão longe, ainda mais
nesse momento.
Ele mudou-se. A casa
era espaçosa e tinha um bom pedaço de terra atrás que dava para a reserva florestal
e um pequeno riacho. Seu irmão, Cláudio e Bia, sua cunhada, há um tempo atrás
tentaram enriquecer com a criação e venda de Huskies Siberianos. O plano falhou
devido às peculiaridades da raça, que deixou de estar na moda. Uno foi o único
filhote que eles tiveram, mas não o venderam.
Cláudio então,
resolveu dar Uno, já com dois anos, ao seu irmão solitário. Como o homem sempre
gostou de cães, aceitou rapidamente. Aqui começa uma grande história de
amizade, aventura com bons e maus momentos.
A relação entre eles
é expressa até mesmo nos diálogos. O homem falava alguma coisa e o Uno, com o
olhar, lhe respondia prontamente.
“– Ah, Uno, as coisas não são fáceis!
Ele me observava, compreensivo.
– Sei que você não está legal, mas fique
bem. Eu estou aqui – dizia com o olhar.”
Eu indico o livro para aqueles que são cachorreiros, ou seja,
adoram cachorros.
O livro nos dá uma lição sobre o amor, o perder e o superar sem
esquecer.
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