Resenha: O Temor do Sábio, de Patrick Rothfuss

Segundo Dia de A Crônica do Matador do Rei é realmente de uma genialidade sem tamanho. Duvido que o Rothfuss consiga atender as expectativas para o terceiro dia (as minhas estão gigantescas).

Do gênero de Fantasia, O Temor do Sábio possui nada menos do que 960 páginas, porém ele é tão bom que li em apenas 5 dias. Kvothe continua tendo seus problemas com Ambrose Dazno. Em consequência de mais uma desventura contra o nobre mimado, ele acaba sendo aconselhado a deixar a Universidade por um período até a poeira baixar.

Logo que assimilou a notícia ele ficou sem saber o que fazer até que recebeu a oportunidade de viajar até Vintas, para tentar fazer com que o maer Alveron, tão poderoso quanto o próprio rei, se tornasse o seu mecenas (espécie de patrocinador). Como nada com o Kvothe é simples, eu resumirei que sua viagem até lá não foi nada fácil, mas ele chegou.

Kvothe fez o seu melhor para cair nas boas graças do maer, lhe prestou um excelente serviço por assim dizer. Durante o seu tempo por lá, acabou se encontrando com Denna. O maer então, o mandou junto com um grupo de mercenários na busca de bandidos que estavam matando os coletores de impostos e tornando a estrada insegura.

O jovem rapaz ainda tentando conseguir que ele se tornasse seu mecenas atendeu ao pedido e foi.
No meio desse grupo de mercenários havia um ademriano. Integrante do povo cujo era circundado de mistérios. Ele não falava muito e isso, aliado a tantos fatores, atraiu a atenção de Kvothe.

Após alguns momentos frustantes durante a missão, o ademriano de nome Tempi, acabou por ensinar a Kvothe o seu idioma. Passando então a se entender com o rapaz, Kvothe se interessou pela Ketan (a luta) que por sua vez remetia a Lethani, que é difícil de explicar, porém em palavras eu colocaria como uma espécie de filosofia que o povo Ademre segue.

Quando foi descoberto o que Tempi fez, ensinando a um bárbaro os segredos do Ademre, Tempi teve que voltar para sua cidade para se explicar ao seu mestre. Kvothe foi junto com seu mais novo amigo na tentativa de ajudá-lo.

E assim teve seu contato com o povo Ademre e viu o que esses atos poderiam implicar na vida de Tempi e na dele próprio.

Essa parte em que Kvothe fica com o povo Ademre foi a que mais me chamou atenção. As peculiaridades e os costumes desse povo mostram o quão criativo é o Rothfuss. Eu até diria que é a minha parte favorita do livro.

O livro é repleto de aventuras e não dá para falar de todas, mas eu recomendo esse autor com total confiança para os fãs de livros fantásticos. Eu estou nessa vibe e posso dizer que estou adorando.

Para quem quer começar a ler A Crônica do Matador do Rei, o primeiro livro é O Nome do Vento e temos um livro extra: A Música do Silêncio, que se trata de uma personagem singular dos livros.

Confira o vídeo sobre a série!