Para os fãs de A Crônica do Matador do Rei, Rothfuss
escreveu um livro um tanto quanto estranho.
Não era o que ele esperava, não é uma história com um clímax ou coisas que as
histórias normais possuem.
Um trecho de Patrick Rothfuss:
“Talvez você não
queira comprar este livro. Eu sei, não se espera que um autor diga esse tipo de
coisa. Mas prefiro ser honesto com você logo de saída.”
A Música do Silêncio possui uma essência na vida da Auri, um
pouquinho dela, pelo menos. Nos Subterrâneos acompanhamos a forma de Auri em
contribuir para que o mundo funcione. Os seus dias de fazer, dia de achar, etc.
Com todas suas peculiaridades e sua atenção aos objetos, ela busca fazer com
que cada coisa esteja em seu lugar.
Os Subterrâneos, que são um total mistério da série não serão
totalmente explicados aqui, não se engane. Auri anda por eles e os descreve.
Mas o mistério não é totalmente resolvido, já que nem ela própria conhece tudo
por lá.
Ilustração de um dos locais dos Subterrâneos |
Não espere por uma história do Kvothe nem nada parecido.
Esse livro é singular, e para os que ficam esperando algo como O Nome do Vento
e/ou O Temor do Sábio a leitura será frustrante. Rothfuss saiu do normal, fez
uma história para pessoas que gostam de coisas diferentes das muitas histórias
que já estão por aí.
Eu gostei da leitura, diria que é algo mais “poético”. O
fato da Auri tentar fazer com que os objetos estejam felizes em seus lugares e
tentar evitar que o mundo quebre. Com esse livro você entende melhor a visão
que ela tem do acerca de tudo. Além de explicar parte do seu comportamento que
acompanhamos nos livros da série.
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